quarta-feira, 8 de abril de 2009

Mórmons

Mas quem são os
MÓRMONS?

Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias: este é o nome oficial da Igreja dos mórmons que foi fundada por Joseph Smith (1805-1844) nos Estados Unidos. Dizem que a Smith teria aparecido um anjo chamado Moroni para anunciar-lhe que tinha sido escolhido por Deus para revelar ao mundo a verdadeira religião. Orientado pelo anjo, Smith teria encontrado uma série de tábuas de ouro sepultadas 1400 anos antes numa gruta de Cumurah, no Estado de New York, esculpidas pelo profeta Mórmon. Nelas, além dos ensinamentos de Jesus, estava narrada a verdadeira história do povo americano. Conforme essas tábuas, os primeiros habitantes brancos teriam chegado à América do Norte não somente antes de Colombo, mas até antes do nascimento de Jesus Cristo. Tratar-se-ia de duas tribos israelitas, os nefitas e os lamanitas, que teriam vindo pouco antes que Jerusalém caísse sob os golpes de Nabucodonosor, rei da Babilônia. Um dos reis desse povo, Mórmon, teria deixado essa história gravada sobre duas placas de ouro que estavam entre aquelas que foram encontradas e traduzidas por Smith.

O conteúdo dessas tábuas encontra-se no livro que é fundamental para essa religião, The book of mormons (O livro dos mórmons), publicado em 1830. Depois da publicação, um anjo levou as tábuas que nunca mais foram vistas. O livro narra a visita que Jesus Cristo teria feito, após a ressurreição, justamente à porção de seu rebanho que se encontrava na América do Norte e os ensinamentos que ele teria deixado a essas pessoas.

No início, essa religião enfrentou muitos obstáculos e perseguições por causa das incompreensões que suscitou na sociedade americana, como, por exemplo, por causa da poligamia que Smith permitiu a seus adeptos. Para fugir a essas perseguições, o líder e sua comunidade atravessaram quase toda a América, chegando até o vale do Grande Lago Salgado, no estado de Utah. Ali nasceu a cidade que hoje é a capital do Estado e o centro da religião mórmon: Salt Lake City.

A doutrina

Para os mórmons, Deus tem corpo e é casado, e tanto ele como os homens estão em constante evolução. Deus está sempre à frente dos homens. Se o homem chegar ao ponto onde Deus está, merece ser chamado de Deus. Jesus Cristo é o salvador e mediador entre os homens e Deus.

Só a doutrina dos mórmons salva e essa salvação pode acontecer mesmo depois da morte, pelo batismo póstumo, isto é, um batismo ministrado por uma suposta procuração dada pelos defuntos aos seus descendentes. Assim, quem nesta vida não pôde conhecer a doutrina da revelação dos mórmons, poderá ser salvo pelo batismo que lhe for ministrado, quando já se encontra na outra vida, por um de seus descendentes ainda vivo. Mas é preciso ter certeza de que quem batiza é um verdadeiro descendente. Por isso, em Salt Lake City, a meca dos mórmons, existe o maior arquivo genealógico do mundo, inteiramente microfilmado, onde o parentesco é meticulosamente examinado em tabelas genealógicas. Há um banco de dados com mais de 2 bilhões de nomes, dos quais 800 mil já são informatizados. Desse jeito, foram batizados post mortem até personagens famosos, como papas, Elvis Presley e Shakespeare.

Na ceia, comemora-se a redenção feita por Cristo, mas Cristo não está presente. Nessa comemoração são utilizados pão comum e água, pois os mórmons são contra o uso do álcool.

Eles admitiam a poligamia, chamada de “matrimônio celeste”, permitida por motivos especiais, como, por exemplo, para proteger mulheres viúvas depois das guerras. Por causa dessa prática, tiveram dificuldades com o governo dos Estados Unidos e acabaram aceitando, em 1890, as disposições da autoridade civil americana que a proíbe.

O homem é uma união de espírito pré-existente e corpo terrestre e essa união representa um progresso, pois o corpo é, para eles, superior ao espírito.

O adultério é o pecado mais abominável e não são admitidas relações sexuais antes do casamento.

O dízimo é obrigatório: 10% do salário anual deve ser pago à Igreja. Essa quantia, que às vezes chega até a 15%, é calculada sobre o que uma pessoa ganha realmente.

A comunidade mórmon orienta seus fiéis tanto no plano espiritual como no material, prescrevendo até o que se pode e não se pode comer.

Concentrados especialmente no Estado de Utah, onde formam a grande maioria da população, e porque são sóbrios, trabalhadores e muito organizados, transformaram o que era praticamente um deserto numa região fértil e produtiva.

O governo
da Igreja mórmon

Na Igreja mórmon vigora o princípio da ancianidade: são os velhos que detêm o poder, a autoridade e a profecia. O líder, chamado profeta, é atualmente Gordon B. Hinckley, com 91 anos, que governa junto com dois vice-presidentes e um conselho de 12 anciãos, todos brancos, de Utah. Foi só em 1978 que a Igreja admitiu os homens de cor ao sacerdócio, ao qual todos os brancos têm direito a partir dos 18 anos. Isso só foi possível graças a uma revelação pessoal que o então presidente teve, diretamente de Deus. É prerrogativa do líder dizer que tem contato direto com Deus que lhe revela, a cada vez, o que é melhor a fazer e dizer.

A missão
e a Igreja mórmon

Suas missões para o exterior são muito organizadas e fartamente subsidiadas. Por ano, chegam a enviar 60 mil missionários: todos jovens do sexo masculino, que se apresentam invariavelmente trajando o mesmo uniforme, calça ou terno preto, camisa branca e gravata escura, que se prontificam a ir pelo mundo, sempre dois a dois, aonde forem enviados, anunciando a doutrina mórmon a pessoas que eles vão procurar em suas próprias casas. Essa missão tem a duração de dois anos consecutivos e é realizada às custas dos próprios missionários que chegam a conseguir até 300 mil conversões em um ano. Nos Estados Unidos, há cinco milhões de mórmons e, no exterior, seis, dos quais quatro somente na América do Sul. O número de fiéis dobrou nos últimos trinta anos.

Devido à doutrina e suas características, mais excêntricas do que originais, até a maioria dos próprios protestantes, em si bastante indulgentes com as novas confissões, não os considera como cristãos.


Fonte: http://www.pime.org.br/mundoemissao/religcristianmormons.htm


MUDANÇAS NO LIVRO DE MÓRMON

RACISMO MÓRMON

Por MormonWiki

Tradução: Emerson de Oliveira

Fonte: http://www.mormonwiki.org/Changes_in_the_Book_of_Mormon

O Livro de Mórmon que Joseph Smith publicou em 1830 não é o mesmo livro que foi publicado mais de 170 anos depois. O Livro de Mórmon sofreu muitas revisões desde que a edição de 1830 foi publicada. Nenhuma delas tem notas de rodapé na edição atual.



Sem mudanças textuais De maneira interessante, além das mudanças no texto atual do Livro de Mórmon, há mudanças que aconteceram no material introdutório. Certamente, a introdução atual do Livro de Mórmon não está lá por engano ou acidente. De fato, algumas destas revisões nos mostram que os líderes da antiga igreja SUD viram o papel de José muito diferentemente que os líderes atuais.

Autor ou tradutor?
A primeira edição publicada do Livro de Mórmon, na primeira página, diz assim, “LIVRO DE MÓRMON:... POR JOSEPH SMITH, JÚNIOR, AUTOR E PROPRIETÁRIO". É surpreendente pensar que estas poucas palavras, quando alteradas, de fato alteram a visão do leitor do Livro de Mórmon. A leitura atual foi mudada para ler "Traduzido por Joseph Smith, Jun". Ao se ler o Livro de Mórmon, deve ser determinado se Joseph foi o autor ou o tradutor. Se ele foi o autor, então o livro é pura ficção, tendo lugar muito tempo antes da vida de Smith. Se ele o traduziu, então está aberta a porta para a idéia de que é uma obra de não-ficção, talvez até mesmo um relato preciso da história.

Pode-se ver uma imagem da edição de 1830 aqui: http://www.mormonwiki.org/Image:1830_BOM_page_1.jpg

Certamente, o anterior parece ser o caso, pois os líderes SUD que seguiram o exemplo de Joseph continuaram alterando o texto, mudando a gramática, ortografia e em vários lugares até mesmo o significado.



Carta perdida


Nas edições mais atuais do Livro de Mórmon a igreja SUD omitiu completamente uma carta que originalmente estava na página dois (1830 ed.) entre a página do título e o prefácio. A carta mostra que Smith, a partir de 1829, afirmou ser o autor do Livro de Mórmon.



Prefácio perdido


Além da carta perdida, o prefácio original continha uma explicação, nas próprias palavras de Smith, dos supostos falsos relatórios que havia estado em circulação sobre o envolvimento de Smith com o Livro de Mórmon. No prefácio ele assegura o leitor que ele traduziu o Livro de Mórmon das placas infames depois de ter perdido as primeiras 116 páginas que ele afirmou ter traduzido das "placas de Lehi". Ele assegura o leitor que os supostos falsos relatórios se originaram com "pessoas mal intencionadas" em cujos corações Satanás estava atuando seus “planos diabólicos”. Ele assegura seus leitores que Deus havia lhe dito que sua sabedoria era superior ao diabo.

É interessante notar que depois de tentar essa longa resposta para explicar que ele traduziu o Livro de Mórmon das placas, ele assina o prefácio como "AUTOR".


Exemplos de mudanças doutrinais

1 Néfi 11:18 A leitura atual deste versículo é "E disse-me ele: Eis que a virgem que vês é a mãe do Filho de Deus, segundo a carne". A frase "Filho de" é uma adição posterior do manuscrito do impressor e da edição impressa de 1830. Note que as duas leituras não são complementares.

1 Néfi 11:21

Semelhantemente, no versículo 21 a leitura atual identifica o Cordeiro de Deus como “Filho do Pai Eterno”! A edição de 1830 e o manuscrito do impressor omitem a frase "Filho de" trocando a identidade do Cordeiro de Deus do Filho para o Pai Eterno.


Politicamente correto, mas com mudanças racistas

2 Néfi 30:6 “E aí se regozijarão; porque saberão que é uma bênção que lhes vem da mão de Deus; e de seus olhos começarão a cair as escamas da escuridão; e antes que se passem muitas gerações, tornar-se-ão um povo puro e agradável”. É interessante descobrir o que o Livro de Mórmon considera serem pessoas “puras”. O manuscrito do Impressor e a edição de 1830 dizem "um povo branco e agradável”


(http://www.mormonwiki.org/Image:Pmss_white_and_delightsome_people.JPG)

FONTE: http://www.veritatis.com.br/article/5233


NOTAS SOBRE OS MÓRMONS E A BÍBLIA


Por Emerson H. de Oliveira

O escritor mormón William A. Morton escreveu: "Queremos conhecimento quanto a Deus, seu Filho Jesus Cristo e o Espírito Santo? Podemos conseguí-lo no Livro de Mórmon. Queremos saber sobre a pré-existência dos espíritos, a queda do homem e a expiação, os princípios e ordenanças do evangelho de Cristo, o estado em que vivem os espíritos dos homens entre a hora da morte e ressurreição, podemos encontrar no Livro de Mórmon (Por que creio que o Livro de Mórmon é a Palavra de Deus, págs. 4-5).

A Bíblia.

O mormonismo diz que a Bíblia é insuficiente. Não contêm toda a verdade que Deus deseja dar a seu povo. Portanto, deu outras revelações a Joseph Smith e estas estão no mesmo nível que a Bíblia. Eles tem outras escrituras além da Bíblia: o Livro de Mórmon, a Pérola de Grande Valor e Doutrinas e Convênios. Além disso, dizem que Deus fala por meio dos "profetas vivos", cuja palavra vale mais que todas as versões da Bíblia juntas.

Bruce McConkie disse: "os membros da igreja dos Santos dos Últimos Dias crêem na Bíblia. A doutrina bíblica é doutrina mórmon e a doutrina mórmon é doutrina bíblica. São uma mesma coisa" (O que pensam os mórmons sobre Jesus Cristo? pág. 2).

Tudo isso faz muitos pensarem que os mórmons vejam a Bíblia como os cristãos, mas este não é o caso. Na realidade, o mormonismo ataca a Bíblia como duas acusações: (1) está mal traduzida e (2) é incompleta.

Eles sugerem, em seu Oitavo Artigo de Fé, que a Bíblia é mal traduzida. O escritor mormón Talmage explica: "Não há, nem pode haver, uma tradução absolutamente fidedigna destas ou outras Escrituras, a menos que se faça por meio do dom de tradução...leia-se pois a Bíblia reverentemente e com cuidado e oração, buscando o leitor a luz do Espírito sempre para poder distingüir entre a verdade e os erros dos homens" (Artículos de Fe, pág. 263).

Outros também colocaram em dúvida as traduções da Bíblia, como Orson Pratt: "quem sabe se sequer um versículo da Bíblia tem ecapado da contaminação, para transmitir agora o mesmo sentido que transmitiu no original?" (Autenticidade divina do Livro de Mormón, págs. 45,47).

Além de atacar as traduções da Bíblia, os mórmons alegam que doutrinas importantes e livros inteiros tem sido apagados ou modificados por homens corruptos. Passando alto a questão da crítica textual, apóstolos como Orson Pratt alegaram que copistas piedosos que nos deram as Bíblias que temos hoje fizeram alterações nos textos originais.

Porém, acontece um fato curioso: ao compararmos a Bíblia atual com os escritos originais, vemos que há uma grande semelhança e harmonia, provando que nada "doutrinário" na Bíblia foi alterado (não me refiro a questões de ortografia e secundários). Mas ao fazermos testes com o Livro de Mórmon e a literatura mórmon, vemos que são eles que carecem de harmonia e veracidade.

Ou seja, apesar de alegarem crer na Bíblia como palavra inspirada de Deus e tê-la em conta juntos com seus outros livros sagrados, não a consideram (as traduções que temos) seguras nem confiáveis e que as palavras de seus profetas atuais valem mais do que todas as versões juntas.


FONTE: http://www.veritatis.com.br/

Um comentário:

  1. Vale a pena ler o artigo com calma!
    Realmente revelador!

    André Bernardes

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